O Dia Internacional da Juventude (12 de agosto) foi criado para conscientizar nossos jovens sobre seus direitos e deveres, mas também, e principalmente, para melhorar a qualidade de vida dos jovens de todo o mundo. E quais os desafios que nossos jovens ainda precisam superar!?
O aprofundamento da crise de trabalho e emprego talvez seja o maior deles. Até mesmo a denominada geração Z, que tem uma íntima relação com o mundo digital, não está livre dos obstáculos no caminho da empregabilidade.
É preciso, por óbvio, impulsionar as contratações formais. Mais que isso, precisamos ampliar o leque de possibilidades, permitindo também que o nosso jovem tenha condições de empreender, fortalecendo, assim, a geração de emprego e renda.
Semana que vem, o Centro de Convenções de Maceió será palco de um dos maiores eventos de negócios do Norte e Nordeste. Serão mais de 100 palestrantes numa grande maratona de inovação e tecnologia. Ou seja, uma oportunidade de networking muito interessante para quem busca se firmar no mercado.
É bem verdade que a taxa de desemprego entre os jovens caiu 19% no 2º trimestre deste ano, embora ainda siga maior que a média geral, que inclui toda a população. Além disso, um em cada quatro jovens (ou 23% da população entre 15 e 24 anos) não estuda e nem trabalha, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). É o pior cenário entre todos os países da América Latina.
Grata iniciativa, a lei do primeiro emprego prevê isenção fiscal às empresas que contratarem pessoas sem experiência e com idade entre 16 e 29 anos, para que elas possam, inclusive, investir na formação desses profissionais, minimizando, assim, a sensação de abandono que ronda o jovem brasileiro. Mas será mesmo que, na prática, isso acontece??